A História da Ordem da Rosa.

Bandeira Imperial do Brasil 1822 - 1889

D. Pedro I

A História da Ordem da Rosa.

Para perpetuar a memória de seu casamento com D. Amélia de Leuchtenberg, estabeleceu D. Pedro I em decreto de 17 de outubro de 1829 essa ordem de cunho militar e civil.
Destinava-se a premiar militares e civis, nacionais e estrangeiros que se distinguissem por sua fidelidade a pessoa do Imperador e por serviços prestados ao Estado. Os seus graus até oficial, conferiam honras militares.

Descrição da Ordem.

Uma estrela de seis pontas, esmaltada de branco e maçanetadas de ouro, assente sobre uma grinalda de rosas folhadas e em sua cor. No disco central do anverso em ouro cinzelado, o monograma A P (Amélia e Pedro), cinturado pela legenda AMOR E FIDELIDADE. No reverso, a data: 2-8-1829, (data do casamento em Munich) circundada pela legenda PEDRO E AMÉLIA nos mesmos esmaltes.

A coroa imperial decora a insígnia dos Cavaleiros, Comendadores, Grandes Dignitários e Grão-cruzes, honorários e efetivos, sendo que a Jóia destes últimos pendem por um colar com rosas folhadas em sua cor, intercaladas por um escudo de ouro com as iniciais do imperador e sua consorte.

Fitas e bandas rosa claro com duas orlas de branco.

Foto de uma Insígnia da Imperial Ordem da Rosa em
Ouro, brilhante, rubi e esmalte. Esta peça faz parte do acervo do Museu Histórico Nacional.

A Ordem da Rosa foi entregue no seguintes Graus:

. Grão-Cruz

. Grande Dignatário

. Dignatário

. Comendador

. Oficial

. Cavaleiro

Os Períodos de maior distribuição desta ordem foi no Império de D. Pedro II entre o ano de 1867 a 1870 (guerra do Paraguai) e os últimos anos da Monarquia. As condecorações no Império, além de constituírem uma riqueza de que o Governo dispunha para pagar os seus mais dedicados servidores, ainda eram fonte de renda para o Tesouro.

Nota: consultas feitas no livro Ordem Honoríferas do Brasil

Autor Luiz Marques Poliano.

Texto e estudo: Milton Basile